O outro fim de uma pequena história
E então você retornou às palavras daqui. Não precisa temer – desta vez elas não saem como lágrimas, são parte do sorriso que, um dia, foi capaz de brotar em meu rosto por sua causa e agora se encontra expresso outra vez. Não é uma novidade que o tempo faz isso com as pessoas, porém é bom constatar que tenha sido logo com você. Porque era a peça que faltava, a parte que não podia deixar de existir. Só assim os traumas viram piadas, as lembranças não viram saudades e a gente pode seguir em frente. Transformar. É o perdão ser óbvio, é a presença ser constante. É o amor ser nosso, é a vida ser aqui. Nada distante, nada ausente. Passos dados juntos como um dia prometemos fazer.
“Um dia desses eu me caso com você...”
Não, não foi. E quem precisava?
De novo, somos nós. No lugar que reencontramos. Do jeito certo que antes não entendemos. De uma forma que não pode deixar de ser.
Seja bem-vinda de volta.
sábado, julho 09, 2011
Última chamada
Obrigado por ter vindo. Eu sabia que você logo encontraria o seu lugar e me daria o meu. Sabia que ia ficar completo, que seria compartilhado, que dois poderiam virar um. E foram assim os poucos momentos em que tive você por aqui. Houve sorrisos, palavras, pensamentos. Houve acordar, dormir, experimentar. Ignorei o que podia, relevei o que devia, sonhei o que queria. Foram bons, ainda que poucos. Seriam melhores, se tivéssemos mais. Mas existia muito em jogo, e nada do que parece certo importa se você parece apenas do errado lembrar. E o silêncio incomoda. E a saudade aumenta. E a ausência vai ficar. Como o texto que não publiquei. Como as ideias que não vão se concretizar. Obrigado por ter vindo. Sinto muito por me deixar.
Obrigado por ter vindo. Eu sabia que você logo encontraria o seu lugar e me daria o meu. Sabia que ia ficar completo, que seria compartilhado, que dois poderiam virar um. E foram assim os poucos momentos em que tive você por aqui. Houve sorrisos, palavras, pensamentos. Houve acordar, dormir, experimentar. Ignorei o que podia, relevei o que devia, sonhei o que queria. Foram bons, ainda que poucos. Seriam melhores, se tivéssemos mais. Mas existia muito em jogo, e nada do que parece certo importa se você parece apenas do errado lembrar. E o silêncio incomoda. E a saudade aumenta. E a ausência vai ficar. Como o texto que não publiquei. Como as ideias que não vão se concretizar. Obrigado por ter vindo. Sinto muito por me deixar.
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